Para responder a essa pergunta, vamos imaginar uma cena.
Você ou alguém de sua equipe se apresenta para entrevista com recrutador na subsidiária brasileira de uma empresa global. Pergunta vem, pergunta vai e logo aparece a questão da adaptabilidade.
– Como você lida com as mudanças? Você se adapta facilmente a outras culturas?, pergunta a recrutadora.
Ao que a candidata responde:
– Sim, claro. Mudanças fazem parte da vida. Ao longo dos anos, aprendi a me adaptar rapidamente. Me considero uma pessoa de mente aberta e gosto de aprender em novos ambientes. Adaptabilidade é uma das minhas habilidades.
Esse diálogo é hipotético, mas é realidade em muitas disputas de vaga, em qualquer empresa, de qualquer porte, origem ou segmento; afinal, quem seria louco de responder: depende do que eu tenho que me adaptar.
A verdade é que não se pode perguntar sobre adaptabilidade dessa forma genérica e muito menos responder que sim.
Vamos pensar, por exemplo, numa situação extrema: você pode se adaptar a um ambiente que promove práticas ilegais? E a um ambiente no qual a ética não é respeitada? E se você notar que muitas pessoas dessa empresa são racistas, machistas e homofóbicas, você se adaptaria?
Além de situações extremas, tem mais alguma coisa que você não é capaz de se adaptar? Com certeza, sim. Todos nós temos. Eu, por exemplo, não me adapto a um formato convencional de trabalho no qual eu precisaria bater o cartão.
Então, por que falamos de adaptabilidade como sinônimo de aceitar tudo que vem pela frente? Isso não é adaptabilidade; isso é servidão voluntária.
Para pensarmos em adaptabilidade em primeiro lugar precisamos ter claro em nossa mente o que é inegociável para nós. Faça uma lista. Isso pode ajudar.
Em segundo lugar, que tal pensarmos em adaptabilidade como um grupo de competências que nos ajudam a estar bem no trabalho e na vida, mesmo num mundo inconstante?
Entre elas, destaco algumas competências que são as mais importantes na minha opinião. São elas:
Falaremos sobre cada uma delas aqui no Fala Maris.
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Até a semana que vem.
Eu sou Maris Harada, criadora do @fala.maris e fundadora da maris cocriação estratégica.
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