Sísifo desafiou os deuses e foi condenado, por toda a eternidade, a empurrar uma pedra de uma montanha até o topo. A pedra então rolava para baixo e ele teria que começar tudo de novo. Mesmo sem reconhecer o sentido daquela tarefa, ele continuava rolando a pedra morro acima todos os dias… (CAMUS, ALBERT. O MITO DE SÍSIFO)
Eu me vi nessa situação de cansaço, insatisfação e vontade de mudar, mas sem saber o que fazer. Fiz mentoria, cursos, li livros e ainda assim não via claramente um novo caminho menos cansativo, mais motivador e com resultados mais significativos.
Só consegui resolver esse dilema quando mapeei claramente a minha singularidade. Assim como as pessoas têm diferentes impressões digitais e batimentos cardíacos, cada um tem sua própria singularidade.
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Nossa singularidade é composta por centenas de elementos, que eu categorizei para me ajudar na organização didática. Dentre essas categorias, considero as mais especiais o ser, o pensar e o agir.
O ser: história de vida, trajetória profissional, formações e capacitações, vivências, tropeços, etc.
O pensar: motivadores de evolução e não escolhas, entre outros.
O agir: habilidades, diferenciais, dificuldades, necessidades e objetivos.
Buscar a conexão entre essa centena de elementos, especialmente do ser, do pensar e do agir, pode indicar caminhos diferentes para o seu dia a dia no trabalho.
De forma alguma. Para mim, trabalhar nossa singularidade traz luz e consciência para o nosso relacionamento com o trabalho, aponta claramente o que queremos e o que não queremos, o que aceitamos e o que não podemos aceitar. Desta forma, é possível fazer ajustes no seu dia a dia e evitar que um dia você tenha que virar a mesa porque não aguenta mais a sua rotina.
Mas se o seu caso for de virar a mesa, a valorização da sua singularidade vai te ajudar a enxergar o que é e o que não é para você. Como indaga Joseph Teperman, por que sempre pensamos em plano A e B em termos profissionais se o nosso alfabeto tem 26 letras? Segundo ele, quando decidimos virar a mesa, normalmente o plano B, o C e talvez o D são ruins, pois representam muito mais um contraponto ao que já fazemos do que algo que de fato queremos e podemos conseguir. Mapear sua singularidade vai te guiar para um novo rumo alinhado aos seus objetivos, suas habilidades e tudo o que compõe o que você é e quer.
Confira a metodologia Mapeamento da Singularidade da @maris cocriação estratégica.
Como o Mind Mapping da Singularidade contribui para quem está insatisfeito no trabalho
Eu sou Maris Harada, criadora do @fala.maris e fundadora da maris cocriação estratégica.
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